Não conseguia dormir.
Pela janela entrava o odor quente e adocicado da noite alentejana.
Sabia que lá fora estava um céu fulgurante, povoado de mil estrelas, e mais mil... e mais mil...
Que o negrume era intenso, e os contornos da parca vegetação faziam crer que tudo se perpetua pelos dias que passam, alheios ao rebuliço e fervilhante multiplicação de outros lugares, não muito distantes, mas longe do olhar o quanto baste.
Permanecia dentro!
Numa atenção dispersa evocava estórias de pastores, que num tempo incerto, porque é incerto o tempo na boca de quem narra tais estórias, falavam à grande lua dos seus amores.
Mas a lua, ainda tímida, mal se percebia, fina centelha no escuro do céu.
(a continuar)
Aceitam-se sugestões:
É homem ou mulher o personagem desta estória?
Hummmm... aposto que é mulher!
ResponderEliminaraposto que é um homem!
ResponderEliminartambém aposto que é homem.
ResponderEliminarbeijos.
ummm...
ResponderEliminaralentejo...
estorias de pastores...
esses gajos nada valem... digo eu,que sou pastor...
e cuidado com a fina centelha no alentejo
abrazo serrano y europeo
Quero ler o resto!
ResponderEliminarum bjo
hummmm.... hermafrodita??
ResponderEliminarum(a) protagonista andrógino em retiro alentejano à procura do sentido da vida pode dar uma bela novela...
... menina-mulher!
ResponderEliminarum homem.
ResponderEliminar:)
Alúém que se preocupa, numa noite estrelada, em conjecturar sobre milhares de estrelas, estórias de pastores e amores, ou é gaja ou é um adolescente apaixonado.
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