(sim, de um filho crescido também mas ainda não cheguei lá! e acredito que cada vez menos eu esteja implicada nesse processo)
A minha questão de hoje: Os pais também têm um novo grupo de pares com quem vão ter de interagir (não é uma escolha! Percebem???)
E há grupos difíceis!
Herméticos - onde parece que todos os outros pais já se conhecem há séculos - tipo tradição familiar, com histórias comuns, férias juntos, todos primos e amigos íntimos ou antigos colegas de escola.
Desligados - onde ninguém aparece e onde nem sequer se preocupam em sorrir quando se cruzam
E os piores… os snobs - aqueles de nariz empinado que se acham os melhores pais do mundo e os que se organizam para resolver tudo com sorrisos condescendentes de pseudo-integração dos outros pais que vão aparecendo a perguntar se é preciso alguma coisa…. e que depois se for preciso nem cumprimentam se se cruzam na rua.
Depois…(e ainda bem) vai-se encontrando um ou outro com quem se consegue conversar, de quem se gosta verdadeiramente, de quem poderíamos ser amigos, mesmo se não tivéssemos os filhos a ligar-nos.
Questiono-me às vezes sobre o papel da instituição a gerir/facilitar o encontro entre pais (escola, clubes desportivos, escuteiros, escolas de música, etc, etc). E que preparação é que os professores / educadores têm para lidar com estes grupos, às vezes tão difíceis, de pais.
São afinal pessoas que estão juntas sem se escolherem. E que para bem da cruzada da educação dos filhos têm por vezes de trabalhar juntos e tomar decisões.
Enfim……….
Como te compreendo...como te compreendo e acredita que sempre foi assim. Cada etapa na educação de um filho é única e eles integram-se melhor do que os pais que tão bem exemplificas.
ResponderEliminarNo relacionamento com os pais, sê como és e marca tu a diferença:)e eu sempre estabeleci um linha vermelha da qual eu nunca passei, nem deixava que passassem.
Os professores ficam a conhecer os pais através das crianças e sobretudo no seu comportamento/rendimento escolar e pelo muito que partilham do que se passa quer em casa, quer na escola. Mas estar atento nunca é demais porque há garotos que vão contando o bom e o mau às pinguinhas...e portanto minha amiga...ser pai, ser mãe, ser avó...é como andar numa corda bamba, agora imagina eu ter sido pai/mãe e agora avó. Dose p'ra canhão!
Força e beijão ao rapaz:)
Bem em relação ao que contam… estou tranquila!
ResponderEliminarContem à vontade!
(talvez por a minha profissão ser exactamente essa - ouvir versões de histórias de vida - elas não me assustam. Cada um tem direito à sua e a comunica-la a quem quiser!
A minha questão desta vez era mesmo a relação dos pais uns com os outros… e não só na escola - nas actividades extra-curriculares, nos clubes, nos escuteiros, na música, etc, etc… Não é fácil gerir grupos de pais, nem todos os profissionais (ou voluntários) estão disponíveis e capacitados para isso..
E claro… há pais difíceis… outros acessíveis, outros colaborantess, outros simplesmente distantes.
Eu propria provavelmente vou variando o papel consoante o contexto e o grupo, conforme me sinto…..