quarta-feira, fevereiro 14, 2018

14 de Fevereiro

Escrito há 4 anos.
Hoje já não quer andar comigo na rua de mão dada... ;)
Cresceu e está fisicamente mais parecida comigo, mas as expressões e o humor são do pai.
Mas o 14 de Fev continua a ser dela!

"Faço o mesmo percurso todos os dias.
Carro parado, parquímetro, e ando uns poucos metros até à porta do prédio.
Hoje passou por mim uma rosa.
Sim, claro, a Rosa ia nas mãos de uma qualquer mulher, era jovem, nem bonita nem feia, não foi a ela que eu vi!
A Rosa - de um vermelho escuro, pétalas aveludadas, pé comprido, sem espinhos, e a quantidade certa de folhas! A Rosa!
Que dizia a quem passava por ela, que aquela menina/mulher era amada por alguém. Hoje afinal é "o dia" de oferecer Rosas.

Eu não tenho uma rosa na minha mão!
Dessas bonitas, aparadas, aveludadas...

Na minha mão, o que eu levo, é uma mão pequenina.
Essa outra mão que há 10 anos, encontrou na minha, o lugar seguro.
A mão da menina Boop que escolheu para nascer o dia em que se oferecem rosas.
Que maior prova de amor podia eu levar na mão para exibir o quanto me sinto amada, pertença, escolhida?
A menina Boop é toda ela Mr Boop! Traz o pai com ela nas mais pequenas coisas.

Não tenho uma rosa vermelha na mão!
Tenho-a a ela! E sigo feliz!"

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