Este foi lido no consultório, em intervalo de consultas - afinal é um local perfeito para a loucura! 😉
No início da leitura senti algumas parecenças de estilo com a Carson McCullers mas que se foram dissipando. Em comum têm a pátria e a geração a que pertenceram, terão trazido para a escrita algo que traduz a América da primeira metade do século XX.
A escrita fluida leva-nos ao dia a dia e aos segredos de uma família marcada por uma tragédia. Vamos mergulhando, às vezes sem consciência, na perturbante teia de lealdades e conivências com as patologias psíquicas de cada um dos 3 elementos que habitam a casa no fim do carreiro.
O cenário é quase sempre o mesmo - a casa - onde tudo aconteceu, e onde tudo acontece. É preciso um(a) mestre da arte da escrita para que o leitor não se canse, e ao invés, se sinta cada vez mais envolvido.
Ainda não descobri a autora.
ResponderEliminarBfds