sexta-feira, setembro 29, 2006

Nascimento

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...

Somente, esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama


Hoje estas palavras são para a Sandra o Nuno e o Tiaguinho.
O dia há tanto esperado foi hoje!
E eu tão longe de vocês :(
Hoje não vos podemos visitar, mas assim que aí chegarmos...

8 comentários:

  1. É sempre uma alegria, o nascimento! Os meus parabéns aos felizardos :)
    Obrigado pelas tuas palavras... quem sabe não seja mesmo como dizes?
    Beijoca, uma óptima semana!

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  2. Sebastião da Gama ..
    o meu vizinho ... :)
    Dizem por Azeitei, quem o conheceu ... ( a minha avo) que era um rapaz de boas familias ... que amava a Serra, e era muito simples,preferindo a Natureza a burguesia ...
    morreu novo !!! infelizmente ...
    mas deixou-nos poemas lindos, como este que aqui deixas ... simples e como quem o escreveu ... verdadeiro como quem o escreveu ...
    Beijinhos

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  3. Os votos d emuitas felicidades. Boa semana

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  4. poema lindissimo do Seu Gama...
    um clássico...

    nascimento.. um sonho tornado realidade..

    e ouve lá... ai, ai ... sonhar com os outrso, yayayaya

    beijos monárquicos

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  5. Lindo poema!
    Felicidades, para quem acabou de nascer!
    beijos

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  6. Como pode ser possivel o nascimento ser sempre um acontecimento tão feliz e depois a morte ser sempre tão triste. A realidade por vezes dói... :(

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  7. :)
    Belo poema. Bela homenagem.
    Parabéns pelos "rebentos" todos que existam na tua vida... São o futuro...

    Bj.

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