... que lhe roa os ossos!
Estava eu na farmácia a comprar os novos pensos maravilha para o herpes labial (que veio aqui parar não sei como...), e oiço esta verdade inabalável:
"Quem lhe comeu a carne que lhe roa os ossos!"
Ora... pôs-me a pensar nesta coisa inevitável que é a idade, o envelhecimento, o vermos quem connosco gozou os prazeres da "carne" ver-se preocupado com os"ossos"...
Mas a minha divagação divergiu daqui... para algo que se me apresenta mais interessante.
A idade dos amigos!
Quando passou aquela fronteira indelével em que deixou de haver um "nós" e um "eles" e ficou só um "nós"! Quando é que os "adultos" deixaram de ser distantes e eu me senti isso - adulta...
E sentindo-me assim... não me sinto menos experiente e distante das questões dos mais velhos (não sei porquê mas só até aos 60 e...)... nem mais experiente que os mais novos (20 e muitos...).
Parece que simplesmente sou "crescida" como eles... que a vida é só uma, sendo muitas, que falamos a mesma linguagem, partilhamos os mesmos receios, problemas, prazeres.
Afinal quando deixamos de ser "meninos"?
E passamos a gozar dos outros as carnes e os ossos...
Estava eu na farmácia a comprar os novos pensos maravilha para o herpes labial (que veio aqui parar não sei como...), e oiço esta verdade inabalável:
"Quem lhe comeu a carne que lhe roa os ossos!"
Ora... pôs-me a pensar nesta coisa inevitável que é a idade, o envelhecimento, o vermos quem connosco gozou os prazeres da "carne" ver-se preocupado com os"ossos"...
Mas a minha divagação divergiu daqui... para algo que se me apresenta mais interessante.
A idade dos amigos!
Quando passou aquela fronteira indelével em que deixou de haver um "nós" e um "eles" e ficou só um "nós"! Quando é que os "adultos" deixaram de ser distantes e eu me senti isso - adulta...
E sentindo-me assim... não me sinto menos experiente e distante das questões dos mais velhos (não sei porquê mas só até aos 60 e...)... nem mais experiente que os mais novos (20 e muitos...).
Parece que simplesmente sou "crescida" como eles... que a vida é só uma, sendo muitas, que falamos a mesma linguagem, partilhamos os mesmos receios, problemas, prazeres.
Afinal quando deixamos de ser "meninos"?
E passamos a gozar dos outros as carnes e os ossos...
ó mna. boop, postasses sobre pele e osso e tínhas aqui a antítese da minha posta...
ResponderEliminarlinda expressão idiomática, essa... uma ternura!! não sei por quê, mas nunca a associei necessariamente à velhice, mas ao infortúnio.
como facilmente se vê pelo nosso perfil austero, cedo nos tornámos adultos. precoces em tudo!!
o que se passa actualmente é precisamente o oposto, cada vez se cresce mais tarde... digo eu, que tenho sempre razão!
estava a ver que não tiravas a minhota...
Xano era um tigre impaciente. Não porque não soubesse esperar pela hora da refeição. Apenas ansiava pelo dia em que a dieta variasse: estava farto de carne e ossos - que adorava, mas tudo o que é demais...
ResponderEliminarTinha saudades de despedaçar caça na selva. Saudades das vísceras, peles e escalpes. Enfim da totalidade do outro.
É verdade ...há mesmo uma idade intermédia!
ResponderEliminarNão....não é a meia idade!!
Bom... não sei. eu até acho que é uma pena deixarmos de ser "meninos"...
ResponderEliminarBj.
(mote da utopia: casca de laranja com broa: um piquenique em montemor-o-velho)
ResponderEliminarEspetacular este post, adorei mesmo.
ResponderEliminarUniversaliza-se...
Beijo satisfeito
Há dias ouvi uma frase de um senhor com sessentas e muito dizer: hoje que perdi a minha mãe, deixei de ser adolescente.
ResponderEliminarFelizes dos adultos que nunca deixaram de ser meninos (no bom sentido)
Mas...não há coisa mais triste que ver uma criança pequena com olhar sentido de adulto!
Enfim!
Beijos miúda:)))))
Faço minhas as palavras da Fatyly... Não há idade para a idade, mas existem idades mal conseguidas...
ResponderEliminarBeijos