segunda-feira, janeiro 25, 2010

Só conseguimos ter 150 amigos!

Achei interessante.
No Jornal i de hoje a propósito das listas de amigos que crescem e crescem no facebook. Parece que afinal não conseguimos "ligar-nos" a mais de 150 pessoas.
Eu cá até me parece bem!
Ora leiam se tiverem para isso!



O publicitário Edson Athaíde atingiu na semana passada o limite de amigos no Facebook: 5 mil. "Já eliminei uns 300, mas mesmo assim o limite continua estourado. Vou começar a cortar nos perfis adormecidos", anunciou na sua página desta rede social. O humorista Fernando Alvim confessa nunca ter rejeitado ninguém no Facebook e já acumula mais de 16 mil fãs: "Pode ser um bocado pretensioso, mas criei uma página de fãs para conseguir aceitar toda a gente." José Luís Peixoto resolveu o problema de outra forma e criou um segundo perfil. "Os meus amigos do Facebook são pessoas que lêem os meus livros", diz. "Na verdade não tenho 6 mil e tal. Só devo conhecer algumas centenas."

Algumas centenas não. 150 para sermos mais precisos. Segundo um estudo desenvolvido pelo antropólogo Robin Dunbar, professor da Universidade de Oxford, 150 é o número máximo de amizades que o cérebro é capaz de gerir. A teoria conhecida por "número de Dunbar", desenvolvida nos anos 90, defende que o tamanho do nosso neocórtex, a parte do cérebro usada para a interacção com os outros, nos limita a círculos sociais de 150 amigos. "Esse número pode ser flexível, mas ter mil amigos é impraticável", explicou ao i o neuropsicólogo Nélson Lima.

Diz-me quantos amigos tens, dir-te-ei quem és. A frase podia ser um lema da a capacidade humana de gerir amizades, mesmo virtuais. "Um extrovertido necessita de muitos contactos, que são uma boa fonte da sua energia psicológica para viver, enquanto um introvertido pode ser feliz com apenas vinte", diz Nélson Lima. "O que importa não é o número, mas sim a qualidade das relações e a disponibilidade que temos para as cultivar."

Para comprovar a teoria, faça o exercício: quantos amigos de Facebook são de facto seus verdadeiros amigos? "Na internet usa-se o termo 'amigo' para um membro de uma comunidade", diz o psicólogo. "É abusivo. São meros conhecidos, apenas relações virtuais."

9 comentários:

  1. poe isso é que eu não tenho facebook, não cabem lá os meus amigos todos.

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  2. acabei de publicar isto lá
    :)

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  3. Vou fazer o TPC e venho dizer o resultado :)))))

    (aqueles que adicionamos para serem vizinhos da nossa quinta não contam! Esses são vizinhos)

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  4. Como se chamará um cérebro capaz de gerir mais de 150 amizades?

    SuperAmigo?
    :)

    Saudações

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  5. bem visto, sim senhora.

    beijos.

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  6. Por acaso já me tinham dito.
    Claro que conheces muito mais, sobretudo se tiveres 100 anos... Ou nem a teoria dos 6º seria plausível.
    Importa, primeiro que tudo, saber o que estes senhores importantes definem como "amigo"...

    E no entanto, importar-nos-á alguma coisa?

    "Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista" , escreveu Marcelo Batalha. Há 150 assim para cada um de nós?

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  7. 150?! nao ta mal nao...
    lol

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  8. Não frequento as redes sociais e ao usar-se aqui a palavra "amigo" pode ser uma expressão de gratidão e afecto, porque de facto por vezes surgem "empatias verdadeiras e sinceras". Conheço algumas pessoas que saltaram do virtual para o real e ainda hoje volta e meia tomamos um café. Também nunca fui aos encontros dos blogueiros porque sentados numa mesa só se fala com os vizinhos da frente e dos lados e impossível dar a volta a quarteirão.

    Não condeno quem ande, longe disso, só desejo que sejam felizes.

    Mas agora gerir 150 ou muito mais? e essa da tal quinta que oiço falar e leio por aqui? tá louco!!!

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  9. a esses "amigos" sempre chamei "fregueses". mas a minha lógica sempre foi um bocadinho merceeira...
    e de blogues, não de facebook's.

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