terça-feira, fevereiro 25, 2014

mail para KIev


...
Ontem mandei-te um mail
Como nunca te vi, aliás a nenhum de vocês os 7, nada te disse.
Apenas quis saber se os convites para a emissão dos vistos tinham chegado. Chegaram?
Mas é impossível ficar indiferente!
Queria perguntar-te se estavas bem? Se os que amas estavam bem? 
Como vives nas entranhas a inquietude destes dias?
Como fica o amor a um país face aos actos dos homens?
Mas não te conheço... e nada perguntei....
Das histórias privadas, embrenhadas na história partilhada.
...dos cheiros, das dores, das angústias.

Como posso indagar do indizível quando nem o teu rosto, a tua voz, o teu olhar conheço?



2 comentários:

  1. Comovente e real...e fiquei sem palavras porque as "minhas feridas" ainda são tão reais.

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  2. Uma ângustia sem nome, é o sentimento que me assalta.
    Que fatalidade é esta que leva os homens à guerra? Todos sabemos a resposta.
    Lamento, choro, tanto os Homens vitimas, como abomino os homenzinhos carrascos.

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