Gasto! Sinto-me gasto!
As noites insones, as preocupações, o tr.abalho, sempre o t.rabalho!
Fumo em demasia.
As noites insones, as preocupações, o tr.abalho, sempre o t.rabalho!
Fumo em demasia.
E estou cansado desta porra! Não quero ser este gajo.
Deixa-me começar outra vez!
Quero-te. (era isto que devia dizer-te!)
Eu sei que devias preferir ouvir “amo-te”, ou qualquer coisa
parecida. Mas a verdade é que te quero! E agora estou a marimbar-me para o que
tu precisas ouvir. Quero-te!
É isso, entendes-me!?
Quero-te! Ocupas a minha cabeça nos poucos intervalos que tenho, construo cenários onde vou ter contigo e sem palavras te arrebato. Não sei que dizer-te, caramba! Nem sei sequer se quero falar contigo. As palavras que imagino dizer-te, são as sussurradas ao teu ouvido se te tivesse nos meus braços, quais braços... no meu corpo, na minha pele.
É isso, entendes-me!?
Quero-te! Ocupas a minha cabeça nos poucos intervalos que tenho, construo cenários onde vou ter contigo e sem palavras te arrebato. Não sei que dizer-te, caramba! Nem sei sequer se quero falar contigo. As palavras que imagino dizer-te, são as sussurradas ao teu ouvido se te tivesse nos meus braços, quais braços... no meu corpo, na minha pele.
E não durmo...
Passam horas difusas de desejo e frustração. Dormito para ser assaltado por
sonhos desconcertantes, onde o t.rabalho se mistura contigo e invariavelmente acabo
num beco sem saída.
Devia dizer-te que te quero.
Estar ao pé de ti é tramado.
As muitas preocupações que tenho de tarefas, solicitações, prazos, clientes, ficam finalmente relativizadas e essa parte da minha cabeça sossega momentaneamente.
As muitas preocupações que tenho de tarefas, solicitações, prazos, clientes, ficam finalmente relativizadas e essa parte da minha cabeça sossega momentaneamente.
Mas é tortura.
Miúda, se eu te pusesse as mãos em cima...!
E tu aproximas-te de mim, com o teu ar completamente blasé, e perguntas desinteressadamente
pelo que tenho feito, se tenho suspendido o t.rabalho e tido tempo para sair e
divertir-me, que a vida é mais que isto.
Não tenho outra resposta possível.
Enquanto cá dentro penso em puxar-te para mim ou encostar-te
contra a parede com o peso do meu corpo e dizer-te ao ouvido “quero-te!”
Digo sempre, num tom indiferente e distante: “Vai
dando para o gasto.”
Dura realidade de muitos e muitas cujo trabalho passou a uma dura saca de penitência..."t.rabalho..."e fiquei sem palavras!!!
ResponderEliminarBeijos e uma boa tarde
Belíssimo! :) Sente-se o que escreves.
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