segunda-feira, julho 20, 2015

Brincar na rua


Diz-me a minha mãe: "Andas na rua desde os 2 anos!"

Que bom era!
Brincar na rua.
Conhecer as crianças das redondezas (e os adultos também).
Voltar para casa só à hora de comer. (ou obedecendo ao chamar da minha mãe que sabia que eu não andaria longe)
Entrar e sair livremente na casa dos vizinhos.
Sentir-me segura no meu mundo.

:)



3 comentários:

  1. A sensação de segurança é coisa que nos escasseia, quando é hora de deixarmos os pequenos de hoje ir à rua. Há crianças que não conhecem a brincadeira de rua. Mesmo o trajeto de casa para a escola, há poucas crianças que o fazem e, quando o fazem, muitas vezes é por triste necessidade e não opção. Porque o próprio trânsito é assustador, mesmo nas cidades pequenas onde, ao contrário do que deveria ser, o desrespeito pelas passadeiras é desavergonhado. Isto sem se pensar em outras situações de perigo.
    Eu, apesar de criada no Rio de Janeiro que, há mais de trinta anos já se anunciava perigoso, fui criada num bairro sossegado e soube o que era brincar na rua e na casa dos vizinhos e, é das recordações mais bonitas que guardo =)
    bj amg

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  2. Os filhos, onde incluo as minhas, cresceram e não se fixaram aqui...ou seja...passou a uma zona muito envelhecida, ao invés de onde moram e aí sim ainda há crianças que brincam na rua sem problemas, que vão para a escola em grupos...cumprindo as regras impostas pelos pais sentem-se seguras!

    O mal é que com tanta informação negativa, as atrocidades são descritas ao mais ínfimo pormenor, as lamechices dos programas da tarde são o que são, os pais às tantas e sem se aperceberem cortam as asas aos filhos e...confiar em quem? Acima de tudo neles como pais, nas regras impostas e sem medos, o que é muito difícil.

    Duas das regras que sempre impus às minhas filhas foram: Não ir para casa de vizinhos e nunca aceitar boleia de ninguém. De tal forma que cumpriam que não aceitaram boleia do meu irmão:) o que achei certíssimo e ele aceitou na boa!

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  3. Eu tive a sorte de ter nascido na cidade e de brincar no campo nas férias. E se hoje sou um apaixonado pelo campo, devo-o às minas "férias de liberdade" com os meus primos, os cães e todo o campo que, para nós, era infinito.

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