terça-feira, janeiro 15, 2019

P.S.

Acho que deixei claro o quanto me angustiam as situações em que a procura de apoio psicológico por alguém que esteja profundamente fragilizado seja contaminada por pré-conceitos e julgamentos morais grosseiros (sabendo à partida que ninguém está completamente isento de uma visão/posição pessoal). Há que saber distinguir o que é a minha forma de estar no mundo e perceber as idiossincrasias da pessoa que me procura.

Dito isto.

Já tinha discutido ontem com colegas a forma desonesta, manipuladora, com que a informação foi obtida. Não sou perita em direito mas consta que há conceitos como “escuta ilegal”, ou manipulação de depoimentos.
Também penso ser importante reflectir sobre a forma.
Hoje a Laurinda Alves escreveu isso mesmo:

2 comentários:

  1. Concordo contigo e nego-me a ver a reportagem. Este artigo de Laurinda Alves diz tudo e só me admiro é a Ordem dos psicólogos se permitam a ter psicólogos que entrem na onda "sem adjectivo".

    Não confio em alguns psicólogos e sim a "escuta ilegal ou manipulação de depoimentos é crime, mas os(as) visados terão capacidade para denunciar? Quem procura um psicólogo é para ser ajudado em algo que julga não estar bem...e fazem reportagens à custa da fragilidade alheia? Volto a repetir...o que diz a Ordem dos psicólogos?

    Volto a repetir que não vi a reportagem, nem quero ver, mas pelo muito que li sobre o assunto...leva-me ao nojo por gente que compactuam com ideias aberrantes e pelas audiências.

    Beijocas e um dia quem te irá procurar serei eu:)))

    ResponderEliminar
  2. Li qualquer coisa mas não dei grande atenção, confesso.

    ResponderEliminar