A verdade é que adorámos esta casa e... aqui estou de novo.
Tenho voltado sempre aqui, mas de visita. Esta vila está cheia de pessoas que adoro.

Agora voltei a "estar".
Vou ao café, à papelaria, ao supermercado, aos correios, ao restaurante, só não voltei à missa!
E a diferença é tão grande!
A aldeia tornou-se vila.
Já não conheço toda a gente (mas conheço à vontadinha 1/3 - e por isso mesmo não queria voltar para cá!)
E há tantos "avós".
Isso é o que mais diferencia a aldeia de antes da vila de hoje.
Uma população tão mais envelhecida. - "Normal", talvez! - e estupidamente isso entristeceu-me - talvez por ser a simples constatação de que também eu envelheci.
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Lembrando os companheiros de brincadeira - A minha irmã Sofia (que hoje ninguém trata por esse nome), a Margarida (que faz anos hoje), o Chico, a Catarina, o Pedro, a Guida, (e a Belinha), a Marina, a pequena Marilia e as irmãs Noémia e Luísa, o meu vizinho Carlos e a irmã Olga, o Pedro Inácio, o Paulo.
E quando o mundo cresceu só um bocadinho, as pessoas da rua de trás - o Paulo e o Dinis, a Elsa, ...
E depois o mundo cresceu tanto que seria impossível enumerar todos, mas também impossível não lembrar a Paula "A" amiga da minha adolescência.
Este lugar pertence-me sim. E eu pertenço-lhe.
(Desculpem a nostalgia)
Quem me dera poder voltar às minhas origens e sabes tu muito bem que é verdade. Dos imensos amigos de então a maior parte a guerra resolveu pulverizar...e disso agora não quero falar!:(
ResponderEliminarEstou cá há muitos anos e quem sobra nesta zona? Velhos, uns avós outros não porque a criançada desse tempo não se fixou aqui. Há uns dois ou três anos com imensos emigrantes há imensas crianças e algazarra:) mas a maioria não cria raízes porque é um entra e saí que até dói e tudo porquê? Rendas absurdas!
Um magnífico texto que me deixou muito comovida.
Beijos garota linda
Vou voltar à que me viu nascer e crescer em Outubro.
ResponderEliminarBoa semana