Valter Hugo Mãe leva-nos para o mágico universo infantil sem o dourar ou banalizar. Fala-nos antes do sofrimento solitário, da raiva, do ódio, da desilusão, e das vãs desesperadas formas de se tentar escapar do próprio sofrimento.
Mas fá-lo como se de um sonho se tratasse. Em palavras que parecem desenhadas a pincel, com cuidado, com poesia, com ternura.
Assim se podem falar dos pensamentos mais atrozes, dos desejos mais mortíferos, dos horrores de se crescer sem a metade que falta.
Não é decididamente o livro de VHM que mais gostei.
Mas não dei por perdido o tempo.
(Até porque as 250 páginas se lêem num tirinho)
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