segunda-feira, dezembro 02, 2019

Crónicas de Paris 1

Sacré Coeur
Como vos tinha dito estava prevista uma visita a Paris.
O  Mr Boop foi a um encontro dos MSF (Médicos Sem Fronteiras) e eu aproveitei a oportunidade e fui com ele!

Grande parte dos passeios fi-los sozinha.
Gosto muito de andar ao meu ritmo e escolher sem grandes programações o meu destino.
E Paris é uma cidade fantástica para se andar a pé!
Calcorrear Km!

A primeira manhã foi preenchida (deslumbrantemente preenchida) com a exposição no Louvre a propósito dos 500 anos da sua morte de Leonardo Da Vinci (crónica de Paris 2)
Tinha planeado passar o resto do dia no Louvre mas... os funcionários estavam em greve e por isso as visitas interditas...
Vista da cúpula Sacré Coeur
Vista Montmartre
Tive de mudar os meus planos!

Pus-me a caminho e subi até Montmartre.
Mais do que visitar o Sacré Coure apetecia-me andar pelas ruas vibrantes dos artistas da cidade, esta é uma Paris mais "próxima", menos monumental, mais humana, cheia de pequenos pormenores a cada virar da esquina (sobre a arte da rua falarei numa Crónica de Paris 3)

Foi galgar degrau atrás de degrau.
Tinha optado por não ir de transportes e não seria agora que ia dizer não a uma escadaria de uns meros 250 degraus!!!
Subi!
E quando lá cheguei vi que tinham aberto o acesso à cúpula, que oferece uma visita panorâmica de 360º sobre Paris.
Pois claro que subi!
Mais 300 degraus!
Valeu a pena!
Já tinha gasto todas a calorias que iria consumir no fim de semana inteiro!
Descendo Montmartre

Depois foi descer tranquilamente, entre ateliers, artista de rua e galerias.
Que bem que me soube.
Decidi voltar para o Hotel de Metro.
É espantoso como nos adaptamos rapidamente à rede de metro da cidade que visitamos! Eu que há anos não ando de metro em Lisboa!
Tirar as botas.
Dormir 45 min
E sair para jantar.

Centro Pompidou
No dia seguinte não tinha grandes planos.
Apenas uma visita marcada para uma exposição do Greco no Grand Palais (Crónica de Paris 4), e o espectáculo do Moulin Rouge no fim da noite (Crónica de Paris 5).
Saí do hotel sem destino
Havia duas coisas que queria ver, mas que requeriam marcação prévia... pelos vistos não planeei o suficiente. A exposição imersiva "La nuit étoilée" - o Van Gogh no Atelier des Lumière. E uma exposição temporária de Bacon no Centro Pompidou.
Ainda tentei esta última mesmo sabendo que não podia sem bilhete... pois - não consgui!

Notre Dame
Continuei rumo ao Sena, atravessei a Île de La Cité, as marcas do incêndio ainda são uma ferida aberta na Notre Dame, até à livraria Shakespeare & Company (Crónica de Paris 6), para depois retomar o Sena e caminhar até ao Grand Palais
Esta cidade é mesmo bonita!
Mesmo com o frio que estava, e um chuvisco aqui e ali!
(Até porque volta e meia entrava num café e aquecia com um bom chocolat!)


Livraria Shakespear &Coo
Acabei por chegar cedo ao Grand Palais (1h antes da minha entrada para o Greco) e estava frio para ler o meu livro nos Champs Élysées como tinha pensado.

Dei por mim a ver uma exposição temporária  "De L'Amour", que era assim meio interactiva, misturando poesia e prosa, com dados estatísticos, música, psicanálise e jogos para serem jogados em casal (não o meu caso na altura). Dei o dinheiro por mal gasto na verdade.
Mas ao menos não estive ao frio!

Mais uma vez decidi voltar de metro para o hotel
Descansar
Ao longo do Sena
E sair para jantar em Montmartre, voltar a subir os degraus - desta vez como Mr Boop, e descer lentamente até ao Moulin Rouge.
Gostava de uma dia ficar hospedada por aqui, mas os hotéis terão uma tarifa proibitiva, diria eu... Mas num regresso a Paris vou estudar essa possibilidade!

Moulin Rouge
No Domingo de manhã fomos até à feira da ladra.
Passeámos!
Não comprámos!

Voltarei com os pormenores nas crónicas que se seguirão!
:)

4 comentários:

  1. Sou só eu?
    Ou arrumar fotografias na edição do Blogger é uma dor de cabeça?!?

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  2. Paris continua a deslumbrar, dê lá por onde der... :)

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  3. Paris é uma eterna sedução.
    Já visitei várias vezes e nunca cansa.

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  4. Lendo teu texto foi quase como se eu também estivesse em Paris, observando as ruas e detalhes através dos teus olhos. Leonardo da Vinci tinha uma genialidade multifacetada, admiro. E admiro, também, a arte de Van Gogh. Certamente foi uma imersão cultural valiosa!

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