Le doux, le tendre...
Qui viendrait avec le calme des jours.
Mais le désir de ma bouche est encore vorace."
Escrito, há já uns 2 anos, no museu Rodin, em Paris, frente a esta escultura que não deixa ninguém indiferente.
Mais sobre O Beijo de Rodin:
(que informação também é cultura)
(que informação também é cultura)
Dois amantes estão travados num abraço infinito. A força emocional e a vitalidade dessa escultura monumental fizeram dela uma das obras de arte mais conhecidas do mundo.
As formas suaves e fluidas dos amantes contrastam intensamente com o bloco de mármore rudemente talhado ao qual estão presos – simbolizando sua união terrena.
Paixão e desespero são evocados pelo paradoxo da sensualidade carnal reproduzida tão fielmente na pedra fria e inanimada, enfatizando, como disse certo crítico, “a união impossível das almas por seus corpos”.
O interesse de Rodin em liberar a figura humana da pedra reflete sua admiração por Michelangelo.
A escultura representava originalmente Paolo e Francesca, dois personagens emprestados a partir de A Divina Comédia de Dante: mortos pelo marido de Francesca, que os surpreendeu na troca do seu primeiro beijo, os dois amantes foram condenados a vaguear eternamente através do Inferno.
Adoro Rodin! Tive uma sorte fenomenal da última vez que estive em Paris, pois havia uma exposição enorme dedicada a ele no Grand Pallais (https://mergulhosf.blogspot.com/2017/06/352-momento-cultural-rodin-no-grand.html) e lá re-descobri o "outro" beijo.
ResponderEliminarAs mãos... as mãos parecem impressionantes, mesmo com este tamanho de imagem.
ResponderEliminarDeve mesmo ter-se inspirado em Michaelangelo, que ficou conhecido por também saber fazer esculturas de mãos como nunca antes.