Talvez o livro que mais gostei de Edna O’Brien (dos que li, claro, que não foram assim tantos).
Numa escrita em que aparentemente não há “lados” em que todas as personagens têm direito a se apresentarem livres do enviesamento de um pré-conhecimento da sua história até então.
O’Brien vai lentamente levantando o véu, deixando espaço para que o leitor vá mudando o que sente e como vê cada personagem desta trama.
É mais uma vez, a sua escrita cuidada, não é um simples apontar de dedo, traz consigo a complexidade da natureza humana, mostrando que nenhum homem se resume apenas aos seus traços dominantes.
Leiam!
Mas preparem-se para o murro no estômago, porque mais uma vez Edna O’Brien, põe no papel, preto no branco, letra após letra, todas as palavras que descrevem o inominável.
Sem comentários:
Enviar um comentário