A batatinha que não queria crescer

Ontem ao fazer o jantar pedi ao Pê que fosse ao jardim apanhar um pé de batatas. Pegou num sacho e lá foi ele.
Apareceu com 5 batatas(inhas) uma delas ínfima.
Ao que a S reage com uma alegria de menina pequena “Oh! É a batatinha que não queria crescer”!
“Como a do livro?” - reage o Pê de imediato.

E é aqui que precisamos de um esclarecimento. 😊❤️
Quando eles eram bem pequeninos inventei uma história que lhes contei centenas de vezes, porque a pediam uma e outra vez.
O título da história era esse “A batatinha que não queria crescer”. Como qualquer história infantil tinha a sua dose de “brutal” e de “moral”. Enaltecia aqueles que continuavam o seu percurso normal e castigava os que se achavam mais espertos que os demais e que tinham como “truque na manga” fazerem-se mais pequenos/(novos) do que aquilo que realmente são.
Por isso não, não é “como a do livro” mas é como a batatinha que existe no imaginário de nós os três. Aparentemente já fazendo parte do nosso naipe de personagens ficcionais a que recorremos como figuras internas na nossa leitura do mundo. Existe a par com tantas outras histórias infantis, contos e fábulas, em que nos apoiamos para na infância perceber um mundo tão maior que nós.

Qualquer dia escrevemos “O” livro! 😄🤪