segunda-feira, julho 06, 2020

26/35 Mal-entendido em Moscovo

“Mal-entendido em Moscovo”
Simone de Beauvoir

Têm-me vindo parar às mãos livros sobre o envelhecimento.
Não tem sido uma escolha consciente, mas se calhar tenho de pensar nisso....
Na verdade sinto-me no fim de qualquer coisa, não identificada, sem saber se é fruto de uma mudança interna, se de um contexto externo e estranho que nos rouba a todos alguma esperança, e nos transforma o futuro.

O livro...
Uma viagem a Moscovo cheia de promessas. Um casal nos 60 obrigado a fazer balanços.
Os desalentos que vêm com a passagem dos anos. Na busca por algum encantamento, com um país, um regime, um sonho. E a aprendizagem que os anos emprestam para uma leitura da vida, a própria, a dos outros, a das nações. Quais são, na verdade, os sonhos importantes? Que escala temos? Que grandeza têm os mundos - os círculos onde nos movemos - do mais íntimo ao internacional?
Afinal o que “nos basta”?

E Beauvoir a falar-nos do lugar da mulher na primeira metade do século XX.


2 comentários:

  1. A merecer atenção e leitura.

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  2. Já li o livro há uns anos e tendo chegado aonde já cheguei em todas as idades há dúvidas, medos,dúvidas etc, etc. Mas sendo eu quem sou uma coisa me ocorreu em todas as idades...não marinar no "se" mas fazer mesmo. mudar mesmo, parar mesmo nem que fique toda desengonçada e com isso arrancar em alta porque a vida é isso mesmo. Se me dissessem que chegaria a esta idade eu não acreditaria.

    Beijos e um bom dia

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