“CINCO NÓS APERTADOS”
Foi o título que dei ao meu conto.
Uma vez que já recebi o mail a confirmar que não sou uma das vencedoras já posso falar dele!
Era pedido que nele se reflectisse a vivência de cada um nestes tempos tão diferentes e novos.
Na minha história há um misto de experiência pessoal e ficcionada.
Na minha história há um misto de experiência pessoal e ficcionada.
Escrevi-o em tempo record pois decidi participar muito em cima do prazo de entrega. Não tive tempo de o deixar descansar para depois o reler e re-escrever. (Obrigada Calíope por me teres acompanhado no processo! 💙)
Tenho a sensação de ter enfiado o Rossio na Rua da Betesga (adoro os nossos ditados), e de ter falado de tudo sem tempo/espaço para respirar.
Confesso que cada vez que o leio gosto menos dele. Talvez esteja apenas saturada.
Já descobri uma série de gralhas, e gostava de ter conseguido com que fosse mais leve.
Seja como for, foi a coisa mais longa que escrevi.
Crescendo e aprendendo!
Deixo-vos a sinopse:
“Laura chegou há pouco a Monsanto, na Beira Baixa, vem de Lisboa onde passou os primeiros meses de confinamento. Olha distraidamente pela janela. Está um dia de chuva e na aldeia parece ser um dia como qualquer outro, sem pandemias.
Apesar da chuva decide sair e subir ao castelo.
Acompanhamos Laura no percurso que a leva às muralhas e simultaneamente no percurso de vida que a faz estar ali hoje. Uma viagem pelas suas origens, pelas lutas internas na busca da sua identidade, e pelos encontros e desencontros de amor.
A partir de Monsanto, e da sua natureza bruta e envolvente, olha para o mundo global que transporta em si mesma, desde as memórias que guarda com carinho da sua meninice, em que as personagens principais eram as dos afectos, a avó, a professora primária, até à adultícia em que ganhou acesso a um mundo pleno de arte, literatura, viagens e amores.
olá! estive ausente do universo da blogosfera (às vezes é bom ficar um pouco ausente, penso eu), mas estou aqui outra vez para conferir por onde andam os teus pensamentos (alguns, é claro, porque somos muito mais do que o tanto que compartilhamos de nós com o mundo, não é mesmo?). gostei especialmente do final:
ResponderEliminar"... e as grandes e subtis limitações que o confinamento trouxe ao seu dia-a-dia, bem como àquelas a que assiste meio incrédula através dos ecrãs que a ligam ao mundo.”
um abraço!
Publique o conto todo, por favor.
ResponderEliminarE onde podemos ler esse conto da Laura, nome que sempre me fascinou !
ResponderEliminarDeixo-te duas Lauras :)...
https://www.youtube.com/watch?v=17-l5Lwq4U0
https://www.youtube.com/watch?v=ZWUAKq-reLQ
Sois muito simpáticos senhores!
ResponderEliminar:D
O conto é demasiado comprido para blogs.
Um dia se a oportunidade surgir melhoro-o e publico-o.
Já que acompanhei o processo posso dizer que não vejo o Rossio na Betesga no que escreveste, mas sim a capacidade de entrelaçar assuntos tão díspares e criar uma teia fantástica onde todas essas linhas fazem sentido. Parabéns! (Ainda por cima tudo escrito assim em cima do joelho. Acho simplesmente genial).
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