sexta-feira, outubro 23, 2020

A solidão não se mede aos palmos

No dia da atribuição do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva 2020 a José Tolentino Mendonça.

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A solidão dos mais novos...
É sem dúvida uma preocupação. E penso que não passará despercebida a quem lida com pré-adolescentes e adolescentes, a meu ver os mais prejudicados socialmente nestes tempos que correm.*
Pela minha experiência é pior ainda para os pre-adolescentes. 
Ainda pouco autónomos na procura dos pares. Viram-se privados de contacto social durante meses. 
Os adolescentes encontraram formas de falar on-line, de sair de casa, de ir fazer exercício... mesmo que a tarefa de adolescer já não seja pêra doce... os constrangimentos no toque, a hiper-vigilância dos pais, veio complicá-la sobremaneira...

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*Não me estou a esquecer do isolamento dos idosos - não me crucifiquem!
São assuntos diferentes. 
E em defesa dos idosos muitas vozes se têm erguido! AINDA BEM!

3 comentários:

  1. Pois não. Por vezes é precisa. Depende dos contextos!:)

    **
    O presente e um futuro...num passado
    -
    Beijos, e um excelente fim de semana.

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  2. O isolamento das crianças pode causar problemas psicológicos graves e retardar o seu desenvolvimento. Por isso os governos decidiram abrir as escolas, considerando que o impacto de um possível contágio tenha menores repercursões.
    É/foi de certo uma decisão difícil para os pais/encarregados de educação.

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  3. Subscrevo inteiramente e só lamento que um sindicato especial dos professores teime em fechar as escolas falando de uma forma que só à lambada. Pretensão? provocar pânico e medo.

    Quanto aos idosos pois é por vezes são piores que adolescentes e vai lá tu dizer...a máscara é também para o nariz...não vá tantas vezes ao supermercado...se quer andar vá para locais menos contagiosos. Muitos, mas muitos de manhã compram tomates e jornal, depois do almoço laranjas e ao fim da tarde batatas:)))

    Os do lar só me incomodou e muito é que filhos e ou familiares nunca visitavam e agora é uma constante porque só se lembram de "Stª Barbara quando troveja. A minha mãe como bem sabes está num lar e jamais deixei o "cuidado" por mãos alheias, ou seja visitar, estar atenta a tudo etc,etc.

    Já para não falar nos magníficos "provedores" dos das misericórdias que muito teria a dizer, mas agora não me apetece falar.

    Dar tempo ao tempo, dar armas aos filhos que se defendam através de uma boa EDUCAÇÃO em casa e ajudar quem não tenha isso porque a escola é um mal muito necessário sobretudo no contexto actual.

    Beijos e um bom fim de semana

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