O dia acorda quente nestas terras banhadas pelo Douro. Ouve-se o piar dos pardais e um sino de uma igreja perto chama os fiéis para o encontro dominical.
É cedo, mas já o sol está alto. Lá fora os socalcos e as vinhas permanecem, qual marca centenária, no seu processo de eterno retorno. Ciclo fecundo do amadurecimento do fruto que, por magia e ciência, se transmudará daqui a poucos meses no desejado néctar dos deuses.
Na mesa do pequeno almoço, deixando que o olhar se perca para lá das amplas janelas, somos surpreendidos por uma presença real. Eis que no céu, no seu voo silencioso e majestoso, surgem os perfis destas magníficas aves de rapina. Sete ao todo.
Não há como não as seguir com o olhar. Que belas são!
(Não levei nenhuma máquina fotográfica para a mesa do pequeno almoço, às vezes o “estar” é tão mais importante do que o “capturar” - as fotos foram tiradas depois, a da águia ‘pedida emprestada’ a um banco de imagens.)
Dizem que o Douro é muito bonito, com paisagens, vinhas, rio, lindíssimos de ver. Nunca o visitei. Mas um dia vou fazê-lo. Gostei muito das fotos
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Votos de um feliz domingo
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Quero ir ver o Douro na minha casa em Gaia!!!
ResponderEliminarBoa semana