terça-feira, dezembro 27, 2005

Para a Celia

Sim, Célia
Quando se fala em Estrelas do Mar temos de falar no Jorge Palma.
Ele estava implicito aqui. Mas porque não torna-lo explicito!!!!!!

para a Célia,
para a Vanda,
para quem esta música tiver algum significado!

Estrela Do Mar
Jorge Palma

"Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
e em que o sono parecia disposto a não vir
fui estender-me na praia sozinho ao relento
e ali longe do tempo acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
e uma cara sardenta encheu-me o olhar
ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar


Sou a estrela do mar
só a ele obedeço, só ele me conhece
só ele sabe quem sou no princípio e no fim
só a ele sou fiel e é ele quem me protege
quando alguém quer à força
ser dono de mim


Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar


Em silêncio trocámos segredos e abraços
inscrevemos no espaço um novo alfabeto
já passaram mil anos sobre o nosso encontro
mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar
"

Sopa de principe

.

  • 6 ovos (3 inteiros e 3 gemas)
  • 125 g de miolo de amendoa moida
  • 60 g de miolo de pão duro embebido em leite
  • 1 bocado de pau de canela
  • 40 g de manteiga
  • 500 g de açucar

Põe-se o açucar a ferver em pouca água e quando estiver em ponto de pérola tira-se do lume; deixa-se arrefecer um pouco e deita-se pouco a pouco, a amendoa moída, o pão e a canela.

Leva-se ao lume até fazer estrada (ver-se o fundo do tacho), deixa-se arrefecer um pouco e deita-se em seguida a manteiga e os ovos bem batidos. Volta ao lume mexendo bem até ligar e cozer os ovos.

Deita-se em travessa e polvilha-se com canela.

IMPORTANTE: Fazer 3 dias antes!!!!!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Olhos castanhos

No passado sábado houve jantar de Natal
O local escolhido foi o Dançarte, em Sintra.
Fico sempre com inveja quando vejo pessoas a dançar tão bem!
E dizem-me sempre a mesma coisa: "Tens bom remédio - vai aprender!"
Bem isso há-de ficar para outros tempos.

E lá se ouviu o eterno clássico que toda a gente tão bem conhece:
Fica aqui uma homenagem aos lindos olhos castanhos

Teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são pecados meus,
são estrelas fulgentes,
brilhantes, luzentes,
caídas dos céus,
Teus olhos risonhos
são mundos, são sonhos,
são a minha cruz,
teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são raios de luz.

Olhos azuis são ciúme
e nada valem para mim,
Olhos negros são queixume
de uma tristeza sem fim,
olhos verdes são traição
são crueis como punhais,
olhos bons com coração
os teus, castanhos leais.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Estrela do mar

Quem disse que as estrelas são as do céu?



terça-feira, dezembro 13, 2005

'Par

Hoje aprendi - mais uma vez (há coisas que temos de aprender muitas vezes...) - que é preciso deixar espaço para a ausência, para a falta, e que só assim há espaço para o desejo...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

O Sonho

Um brinde ao sonho!

Podia falar, teorizar, filosofar sobre o sonho...
Mas hoje não me apetece retirar-lhe a magia!!!!!!!!
Quero poder sonhar - com o Amor pela vida!





"Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido

Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo

E não havia mais nada...
só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor

Amor,
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo"

Letra e música: Pedro Ayres Magalhães
Album - "O Paraiso" - Madredeus

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Casa nova

...
Já deviamos estar na casa nova!
Mas como sempre as obras demoram mais...

Fica mesmo ali... perto da torre de Belém!



Para mim é uma casa especial!
Lembro-me dela desde sempre!
Memórias doces, de infancia, adolescencia, juventude...
A casa era dos meus avós. Pais do meu pai! Desde que me lembro ia lá todos os domingos!


A minha avó tinha uma caixinha com rebuçados em cima do aparador da sala, e na cozinha um cantinho com as bolachas... há muitos anos fazia uns bolinhos de côco dliciosos! Até hoje são os únicos bolos de côco que consigo comer!

Lembro-me de, em miúda, entrar a correr dentro de casa para me sentar ao colo do meu avô e vê-lo sorrir (o que tornava indiferentes os protestos dos restantes adultos a dizerem que o avô estava doente e que não podia ir para o colo dele!); de escorregar pelo corrimão das escadas; de prender o baloiço no pinheiro; de ler e reler os livros infantis que estavam no antigo quarto do meu pai; de achar fascinante fazer uma exploração ao armário da casa de banho onde estavam guardados alguns brinquedos antigos. E de passar horas na cave a brincar com o comboio que o meu avô montou cuidadosamente!

Também me lembro do meu avô doente; da minha avó...
Foi lá que levei o último estalo de que me lembro! Foi o meu irmão que mo deu! E acho que bem merecido - estava a chatea-lo muito...

As memórias são doces, mesmos as mais tristes, espero continuar a ser muito feliz nesta casa!!!

Mas ainda tenho de esperar... uns dois meses talvez!