Vista aérea de Erbil, no Curdistão iraquiano, destacando no centro
a Fortaleza de Erbil. (imagem: Wikimedia Commons/Jan Kurdistani)
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Nós, nem 1/100 do que se passa saberemos...
Ele mais uma vez escolheu ir.
Ir sem destino certo, simplesmente pôr-se à disposição.
Na ambivalência permanente entre os deveres e os amores do "cá" e o apelo do "lá".
O destino foi ditado por "eles" - Mossul.
(o lugar onde os feridos de Mossul são assistidos - Erbil)
Partiu hoje.
Hoje em que também cá se fala de Mossul.
Dizem os que ficam:
- Como permites que vá? Como aceitas? Como deixas?
- Não entendo que queira ir!
Ela responde tranquilamente.
- Como poderia impedir? Que direito tenho eu de lhe toldar a liberdade.
- E entendo! Entendo as razões que o levam a ir, das mais altruístas às mais narcísicas (que também as haverá).
E sabe - que "alguém" tem de ir... Que o mundo precisa de quem se disponha a partir.
Há-de voltar depressa!
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