quarta-feira, abril 29, 2020

18/35 O Livreiro de Paris

Aqui há tempos (quando viajar ainda estava nos nossos planos) pedi sugestões de livros cuja acção se passasse em Paris. Estava prestes a partir e gosto de acompanhar as viagens com literatura - acabei por ler Hemingway com "Paris é uma festa"!

Este - O Livreiro de Paris - foi um dos que me foi sugerido então.

O livreiro de Paris é um best-seller.... com tudo o que isso tem de bom e de menos bom.
A leitura é fácil, fluida, mas algo previsível.
Já devia ter aprendido a não pegar em Best-Sellers....
E na verdade acho que tenho lido livros muito bons, mas com nada de cor-de-rosa. Livros duros que me trazem a alma humana nua e crua, com todos os seus reveses.
Bem...
Estava a sentir-me algo lograda mas o final prendeu-me! E chegou a comover-me.

Acontece-me isto às vezes: não estar a gostar particularmente de um livro e depois no último terço embarco e sigo em velocidade de cruzeiro sem conseguir parar

Pensei que o livro me levaria a Paris, mas em vez disso fez-me conhecer o sul de França. Uma desilusão e ao mesmo tempo uma surpresa.

Fez-me desejar uma road-trip pelas vinhas e os campos de alfazema e girassóis. Na verdade esta é já uma ideia antiga.
Talvez quando pudermos voltar a sonhar!



Sinopse:
Uma história emocionante sobre amor, perda e o poder dos livros. O livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu barco-livraria, ele vende romances como se fossem remédios. Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta — que Perdu não teve coragem de ler. Até que em um determinado verão, tudo muda e Monsieur Perdu abandona a casa e a embarca em uma jornada que o levará ao coração da Provence e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros — perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.

8 comentários:

  1. Não li e não conhecia. Talvez porque gosto mais dos "duros".

    Talvez seja um para 'investimento'. Obrigada.

    Deixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livreiro_de_Cabul. Pode ser que lhe interesse. Li e gostei.

    Voltarei :)

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    1. Ainda não li.
      Obrigada pela sugestão Alexandra.

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  2. Confesso que já li tanto livro, profissionais e não só, que atualmente ando um pouco saturado de leitura. Agora é mais jornais e... desportivos
    .
    Felicitações poéticas
    Proteja-se

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  3. Uma sugestão? Vale a pena?
    Boa 4ª feira!

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    1. Há outras coisas mais interessantes!

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    2. França tens regiões de grande beleza, muito diferentes de Paris. Norte, centro e Sul, bem distintos.

      Quanto à leitura, ainda bem que pelo menos gostou do final. Eu tenho dificuldade em deixar um livro a meio e já tenho sofrido um pouco com livros que acabaram por desapontar.

      Abraço e bom resto de semana

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    3. Sam Seaborn, também tenho imensa dificuldade em deixar um livro a meio, deve ter acontecido uma ou duas vezes na vida. Às vezes, sinto que não é o momento para ler um livro e por isso deixo-o para outra altura. Mas acabo por voltar a ele. Não ler mesmo, por não gostar, é mesmo muito raro!

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