Não,
Não mergulhei de cabeça, nem me senti de imediato envolvida pela escrita.
O assunto não é fácil.
Uma mãe que morre.
O cancro não dito (mais do que maldito).
E como a vida dos filhos (crianças) fica marcada. O processo penoso de um luto arrastado, reflectido no olhar que essa criança ao crescer, ao tornar-se adulto, pôde finalmente ter sobre a sua própria história.
A escrita é honesta. As palavras pensadas. A inocência perdida torna a narrativa direta, sem rodeios, sem “romance”. Afinal qual a alternativa se se vive com a morte por companheira?
É por isso um livro corajoso.
Em comum com o autor (sem o mesmo sucesso e arte da minha parte, entenda-se) tenho a certeza de que a escrita se constitui como processo elaborativo por excelência. Obriga à escolha da palavra certa, à exteriorização de sensações que são ressignificadas à medida que encontram uma forma de se expressarem.
Um livro que eu gostaria de ler. Parece ser muito interessante.
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Um dia feliz … Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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