Livro iniciado há já muitos dias.
As primeiras páginas foram quase penosas. Cheguei a ponderar pô-lo de lado. Demorei tanto a começar verdadeiramente que perdi o início da história algures no tempo.
As primeiras 40 páginas foram assim…
Já as restantes foram devoradas hoje. Não queria ir deitar-me sem o terminar.
Quando finalmente consegui ligar-me ao livro, gostei bastante.
Coincidente (ou não…) com uma mudança na narrativa - a introdução da guerra, no eclodir da 1.ª guerra mundial. As vidas que até então me pareciam fúteis, os acontecimentos desgarrados, o romance inconsequente, ganharam profundidade.
A relação de Franz com a sua mãe está particularmente bem trabalhada. E o regresso a casa depois das provações em terras distantes.
Custou! (De início)
Mas foi!
Acabei por gostar bastante!
⭐️⭐️⭐️
Franz Ferdinand leva os seus dias numa indolência despreocupada como tantos outros jovens abastados, vivendo maioritariamente de noite nos cafés, entre amigos e álcool, entregue aos caprichos cosmopolitas de uma opulenta Viena do início do século XX, capital do ainda Império Austro-Húngaro. Após a morte de seu pai, surge na sua vida Joseph Branco, um primo camponês de espírito nómada e livre, que fascina de imediato o jovem citadino.
Com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, no entanto, os anos felizes terminam abruptamente. Franz Ferdinand atravessará os horrores da guerra e as humilhações da derrota como uma testemunha silenciosa, antevendo no meio das ruínas o nascer de uma nova ordem social, mesquinha e cruel.
Romance que retoma e conclui a história iniciada em A Marcha de Radetzky, e último livro que Joseph Roth publica em vida, A Cripta dos Capuchinhos é o relato evocativo e sentido de um mundo perdido, através dos olhos de um homem que luta por compreender qual o seu lugar numa sociedade em que se começam a sentir os primeiros ecos do barbarismo nazi.
Acredito que seja um livro muito interessante de ler.
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Um domingo feliz … Abraço
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boop, Bom Ano !
ResponderEliminarNão é nessa cripta que estão os corações dos Habsburgos?
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